Pra onde?

Você aí, já sabe onde vai?

Não, eu não. Não sei, e sabe, acho que nem quero mesmo saber. Eu tenho tempo! Tenho sim, um tempo ainda, pra correr por aí, pra me perder, pra cheirar as flores. Tempo pra fazer escolhas, e consertar erros, e errar outra vez, e outra vez, e outra vez. Pra cair, ralar o joelho, a alma, o orgulho, ralar-me inteira e aprender que tudo tem cura. Pra aprender a ser segura, a me garantir sozinha. Pra ser princesa, pra ser rainha... Pra ser o que eu quiser ser. Até pra pilotar Kart! Eu tenho tempo, agora.
Não preciso decidir que placa vou seguir. Qual caminho escolher, ou quantos quilômetros percorrer em busca de sonhos que, muitas vezes, perdem seu brilho na estrada. Não, ainda não. Por enquanto vou meio perdida, sem ter chegada ou partida. Quero ir sem velocímetro, sem indicador, sem combustível. 
Pra algum dia achar um lugar ao qual eu realmente pertença e sorrir, olhando as curvas do mapa, com rotas marcadas em caneta azul.


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