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Mostrando postagens de agosto, 2012

Dias difíceis

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Tem dias que eu só agradeço por ter conseguido atravessar.

Já?

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Você já quis ser a melhor lembrança da vida de uma pessoa?

Só hoje

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E tudo o que eu mais queria, hoje especificamente, era ouvir a sua voz, te dar um "oi" e te abraçar, bem apertado.

Impotente.

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Poxa, você não me sai da cabeça. É a todo momento, uma coisa constante; assim como o murmúrio do mar num dia calmo, você é uma música de fundo que eu não parei de escutar. É o "cricrilar" dos grilos que cantam a noite inteira, são as rugas na madeira, impossíveis de tirar. Você me é inerente. E eu sou mesmo impotente pra te tirar daí, pra te tirar de mim, pra pensar em outra coisa, em outro dia, em outro alguém. Estou ainda parada, empacada em nós... E o porquê, eu não sei.

Pesadelo

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Eu queria que tudo isso não tivesse passado de um sonho ruim; e que eu tivesse acordado hoje e te conhecido hoje, e que fosse dormir essa noite pensando "Agora eu já sei, e tudo vai ser diferente".

Única lembrança

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O tempo, criança, é coisa que passa. O hoje empoeira e se torna passado, e o amanhã, assim que chega, vira cinza. Aproveita, que ainda é cedo - antes que as folhas brancas amarelem, que os licores se adulterem, que os sorrisos endureçam. Ame agora, antes que teu cabelo esbranqueça, que tua força se esmoreça, que a palavra, guardada, pereça. Não permita  que as confissões proibidas de diário se tornem a única lembrança.

Talento

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É fácil achar, sabe, a felicidade. Naquela roupa que você gosta. Na curvinha na ponta de uma mecha de cabelo. Na expressão engraçada na contracapa de um livro. Em ter um chiclete de hortelã na bolsa quando se quer. Em dobraduras de papel. Naquela rachadura engraçada na calçada. Na caneta mais colorida do estojo. Em corar, quando alguém te elogia. Nos seus amigos mais loucos. Em mostrar a língua pro espelho. Em se espreguiçar de manhã. Na pintinha que a pessoa que você mais ama tem no ombro. Num relance de sorriso. Em folhas recicladas, meio beges. Em relógios bonitinhos de ponteiros. Em fitinhas de cabelo. No chocolate! Em desenhar vagarosamente um alfabeto de cursiva. Em contar estrelas. Em escrever no braço. Nas borboletas. Em todas as coisas que são feitas - que são encontradas, e amadas mais a cada segundo. Reparar nelas; e até na noite mais chuvosa, no dia mais sombrio, inventá-las com capricho.  Isso, sim, pra mim, talento.

Ah, mudei ?!

Sim, voce aparece, feliz, por aqui. E mexe no meu cabelo, e me fala que eu mudei, que estou escrevendo bem que gostou deste pensamento, que eu pareço diferente que o texto parece comigo, me pergunta se eu ainda sou romântica incorrigível… Qual é mesmo o seu problema? Eu nunca fiz nada de mais, nada além da vida que eu levo todo dia, que já levava antes e tenho levado desde a última vez que nos vimos, as coisas que tenho dito, que tenho pensado, é tudo ainda, tudo quase igual! Você diz que não, que mudou sim, que alguma coisa nos meus olhos não é mais a mesma coisa, e eu queria tanto dizer!  Mas ainda assim não disse. Não disse que não fui eu que mudei, desse jeito, bruscamente; foi você que não estava prestando atenção quando eu mudava. Foi você que me disse algumas palavras, duas cartas, umas músicas e só. Foi voce que estava longe quando eu te queria tanto - e que agora voltou dizendo que a menina que eu era não é mais o que eu sou. A menina, idiota, foi você que ignorou.

Frases, aleatórias

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Frases de músicas e livros, aleatórias; me lembrando, como sempre, a mesma pessoa.

Sobre o medo.

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Medo do escuro. Do monstro embaixo da cama. De ficar sozinho em casa. De subir muito alto e cair. De ir naquele brinquedo… Medo de dormir fora, sem a mamãe. Medo do bicho papão. Medo de falar em público, e de assistir filme de terror. Medo de andar de skate ou de bicicleta, de descer a rampa, de falar com aquela pessoa que faz seu coração bater mais forte - Nossos medos são muitos. A cada dia ganhamos novos, geralmente crias das experiências que temos, ou até dos jornais e revistas recheados de casos horrendos. O medo é velho amigo da raça humana, e parte integrante do ser como um todo. Ele serve, normalmente, para identificar e/ou nos proteger de uma ameaça, assegurando a sobrevivência… Mas e quando a ameaça é algo na verdade inofensivo? Ou será que um joelho ralado ou um "não" meio insensível nos ameaçam demais?

Sonhos

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E o que é mais lindo menina, é que os sonhos, eles nunca se apagam. Mesmo quando abandonados, esquecidos pelos seus donos e fabricantes, pelos seus sinceros amantes, os sonhos não morrem nunca. Eles sobem para o céu e se tornam estrelas, eles se incorporam num sorriso de criança, ou às vezes se guardam num fundo de gaveta na forma de uma carta, um projeto, uma página de diário. Os sonhos são mais doces que balas, mais leves que o vento - eles tem um silêncio barulhento, que grita dentro da mente. Sonhos são combustível de gente.

Medicamentos.

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Cada sorriso teu, me cura de dois mil males, me alivia de três mil dores, me impede amargas lágrimas. Você é meu antidepressivo, analgésico e antigripal preferido.

Pois é.

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E eu sinto falta, das nossas conversas, do seu abraço e também daquelas músicas que você cantava, com letras que eu não aprendi.

Cadê?

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Sabe o que é mais engraçado? Me parece que te perdi. Foi num instante, por acaso:  Olhei pro meu coração, e você não estava ali.

Saudades

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Estou morrendo de saudade. De você, do seu sorriso. Do seu rosto bem próximo ao meu, do paraíso em que a gente vivia. Inconsequentes, nós éramos, e talvez sejamos ainda. Tô morrendo de saudade do jeito que só você tinha de segurar minhas mãos, dos códigos, das piadas, das nossas guerrinhas fingidas e tantas coisas que não são grandes, mas fazem falta. Sinto saudade de nós.  Dizem que essas coisas passam, e eu espero que sim; mas não quero esquecer. Não vou esquecer nunca do que se foi, daquele amor, dos momentos. Pois embora não exista mais, um dia houve sentimento.

Antigamente

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Eu gostava mais de mim quando era menos melosa. Quando era mais forte e concisa, menos prolixa, mais decidida. Era melhor antigamente, quando eu só vivia pela vida.

An illusion about wind

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I looked at the wind today, the colors and leaves flying through... I'd like to be out there, walking in the wind with you. You'd see my hair getting messy, and none of us would care about - we would just look to each other, and laugh, and feel, and smile. I would grab your hand like I wish I could do so many times, and for a moment that would be you and me, no one more, no more pain, no more rhymes.  In the wind, we would be, letting all the bad things fly; feeling us, feeling all, feeling deep, hearing the voice of our hearts.

Esmalte novo.

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Você não soube que minhas provas mudaram, nem viu a cor nova do meu esmalte, é dourado sabia? Não viu que eu mudei o jeito de repartir meu cabelo, e nem que minha cor favorita agora não é mais vermelho. Você não viu minha nova mochila, não conhece meu novo colega, não me perguntou se eu gostei do novo professor. Não sabe que livro estou querendo, com quem ando falando, ou que agora eu dei de usar aquela blusa de frio bege que eu não gostava... Tantas coisas que você não sabe. Me pergunto se ainda sabe o quanto eu gosto de você.

Antigos Hábitos.

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Voltei a morder os lábios, e às vezes rôo as unhas. Voltei a fingir que não me importo, descartei um pouco de sinceridade... Estou voltando a antigos hábitos, velhos olhares, outras maneiras. Pelo menos eles são seguros, pois os conheço e já sei onde levam - os novos, não. Mas com os hábitos antigos, me sinto repetindo a história: Fingir, se sentir segura, se soltar, confiar em alguém, me quebrar; outra vez. Não quero isso. Eu quero que a gente se resolva, e que sigamos ambos em frente. E que, mesmo retrocedendo àquele velho jeito de sentir (tantos olhares, carinhos, abraços, sorrisos - hábitos que eu não quero perder nunca) de alguma forma, façamos diferente. Para que não dê errado, outra vez.  Para que não deixe meu coração com feridas como as dos meus lábios.  E a pergunta: conseguiremos?