Cores e texturas
A UWC abriu a minha vida para uma tonelada de cores e estampas que antes não eram. Encheu meu feed de notícias com recados dos quatro cantos do mundo, com lutas de grupos que eu não sabia da existência, com fotos do mundo inteiro e cantares que não são os meus. Encheu de ritmos de outras terras, de olhos escuros profundos e olhos azuis translúcidos, de verde das árvores tropicais e de marrom e branco das montanhas. Encheu minhas mãos de texturas, esfregou meus pés com a terra áspera dos vales no outono, com a fragilidade quebradiça de folhas amarelas que as árvores, em sua não-necessidade, devolvem ao solo para enfeite das ruas da cidade. A UWC me deu um pôr-do-sol cor de rosa e as nuvens flutuantes sob o azul do céu de verão em Dilijan. Me deu um senso de continuidade: cruzar a escola toda manhã e ver a montanha mudando, as árvores se vestindo de verde, depois amarelo, laranja, vermelho, despindo-se em marrom, vestindo-se brancas de gelo, até que lentamente a neve derrete e elas se v